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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

ETs na Terra

Eu não tenho costume de me lembrar de sonhos ou pesadelos, mas logo que acordei deste aqui contei pro marido e o susto acabou virando riso. Não sou responsável por qualquer semelhança da história com a realidade. Ou sou? E posso ter aumentado algum ponto nesse conto, já que a memória não é das melhores.

Estávamos na universidade, mais precisamente na faculdade de exatas, eu e o marido. O prédio não era o mesmo de agora, a frente parecia maior e mais cheia de vidro. Tínhamos almoçado e eu me despedi dele para ir não sei aonde. Quando eu estava passando em frente à faculdade de educação e ao colégio, percebi uma movimentação estranha e fomos avisados de que extraterrestres estavam invadindo o campus.

A minha primeira reação foi voltar correndo pro marido, pra ficar pertinho dele e procurarmos o que fazer. Começavam a cair coisas do céu, muitas pessoas correndo. O estacionamento estava o caos. Acho que passei pelo nosso carro ou procurei pelo marido ali perto, mas não fiquei muito tempo.

Chegando novamente na exatas, notei que os ETs eram muito parecidos com os humanos. Não tive como escapar deles, embora eles tenham sido bonzinhos com a minha barrigona. Continuei viva! Talvez quisessem saber o que eu estava carregando no ventre ou descobrir como se fazem os bebês humanos, sei lá. Como uma prisioneira com alguma liberdade, tentei procurar o marido sem sucesso. É claro que ele também estaria procurando por mim, num desses típicos desencontros da vida.

Aí o meu sossego acabou, né?! Fiquei angustiada, sem o marido, rodeada de seres curiosos com a minha barriga redonda. Primeiro queriam abrir como uma caixa ou gaveta, pra tirar logo o bebê de dentro dela. Eu tentava explicar que não era bem assim quando apareceu então o Castilho, também conhecido como o dr. Espírito da novela da Globo. Acho que foi ele quem conseguiu convencer os alienígenas de que não era só arrancar a criança de dentro de mim. Ao mesmo tempo, já chegava um ser parecido com um médico do planeta desconhecido com uma baita seringa e agulha na mão. Nesse ponto eu gritava, queria sair correndo, morrendo de medo. Lembro de ter segurado a mão do dr. ET com toda a coragem de mãe que protege o filho. Ato que foi completamente em vão, porque do agulhão saiu uma fumacinha branca no meu nariz e eu apaguei.

Ou melhor, acordei!

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